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"Eu estou me sentindo cada vez mais próxima da minha fé, do que eu acredito. Então estou procurando cuidar muito bem da minha energia, estar em lugares onde quero estar, onde me sinto bem. Se eu vejo uma pessoa que eu não gosto, eu não me obrigo mais [a estar com esta pessoa]. Quero muito estar bem comigo", declarou ela.
O ato de repensar a própria origem e se imaginar em novos lugares foi um grande divisor de águas para Lili. A escritora conta que percebeu que podia mais através da internet quando realizou um grande sonho: mudar de onde morava.
Com o alcance que conseguiu através das redes sociais, Lili percebeu que esse era seu maior sonho e que quando conseguiu superar essa dificuldade, um horizonte de perspectivas se abriu.
"Eu tinha o sonho de me mudar da casa que eu morava. Era um lugar que eu amava muito, meu coração tava lá, mas era um lugar muito barulhento e eu não aguentava mais. Quando eu me mudei e eu fiquei muito realizada, eu agradeço muito a Deus, porque eu só queria silêncio", conta. "Eu percebi que meu sonho era aquele e isso abriu um espaço para que eu pudesse sonhar muito", afirma Lili.
Apesar da profundidade das mazelas do racismo que, historicamente, mancham os sonhos e a vida das pessoas negras no mundo, Chef Lili acredita que há saída. "Eu não sou alienada. Eu sei que a vida é difícil, a vida não bolinho, e eu [sei] que a própria forma de construção do nosso país coloca nossa autoestima lá no chão. Mas, existe outro lado, então se a gente encontrar uma brecha, [devemos] viver esse outro lado", pontua.
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