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De acordo com o levantamento, intitulado "Elas Vivem: liberdade de ser e viver", foram registradas 129 ocorrências na Bahia ao longo do último ano. Os números não levam em conta feminicídios - que são motivados por questões de gênero.
Ao todo, segundo a Rede de Observatórios da Segurança, 368 casos de violência aconteceram no estado em 2023. Isso representa um crescimento de 16,46%, em relação a 2022, quando 316 crimes foram registrados.
Dos casos deste ano, 41,30% não tinham a informação da idade das vítimas disponível, o que representa 152 mulheres.
Conforme pontuou o levantamento, Salvador concentra o maior percentual das violências: foram 110 mulheres vitimadas. São 80 a mais que em Feira de Santana, que fica a cerca de 100 km da capital e é a segunda maior cidade do estado: 30 vítimas.
Também foram registrados 70 feminicídios em todo o estado no ano ado, sendo 20 somente na capital. Entre os feminicídios do estado, 40 foram cometidos com arma branca.
Os dados são produzidos a partir de um monitoramento diário do que circula nas mídias sobre violência e segurança. De acordo com a Rede, as informações coletadas de diferentes fontes são confrontadas e registradas em um banco de dados que posteriormente é revisado e consolidado.
O monitoramento permite que crimes que possuem evidências mas não são tipificados pela polícia, como violência contra mulheres (lesão corporal, ameaças e outros), possam ser nomeados corretamente.
Dessa forma, segundo apontou a entidade, é possível reduzir a subnotificação comum a esses casos e produzir análises mais seguras sobre o que ocorre na realidade, complementando e enriquecendo os dados oficiais.
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