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O anúncio foi feito pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), durante uma reunião com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que esteve acompanhado por Zhu Qingqiao, embaixador da República Popular da China no Brasil.
A formalização do contrato ocorreu após mediação do Tribunal de Contas do Estado (TCE/BA), que homologou a proposta de conciliação necessária para viabilizar o início do projeto. Com o contrato assinado, os próximos os incluem a elaboração do projeto executivo e a mobilização dos canteiros de obras em Salvador e no município de Vera Cruz.
O Governo informou ao g1 que a ponte será um marco estratégico para impulsionar uma nova dinâmica econômica na região.
A sondagem da área da obra foi concluída em abril deste ano. Mais de 20 empresas baianas participaram do processo, que contou com um investimento de R$ 200 milhões.
O contrato intermediado pelo TCE-BA levou meses para ser aprovado por todas as partes envolvidas. Já o Senado Federal autorizou um empréstimo de até US$ 150 milhões (cerca de R$ 800 milhões) para compor o fundo garantidor do projeto. Conforme a Concessionária Ponte Salvador–Ilha de Itaparica, o custo total da obra está estimado em R$ 11 bilhões.
Além da ponte de 12,4 km sobre o mar — que será a maior da América Latina, segundo análises da Concessionária —, o projeto inclui a construção de novos os viários em Salvador e Vera Cruz. A execução da obra será viabilizada por meio de uma parceria público-privada (PPP).
O Sistema Viário Salvador–Ilha de Itaparica abrangerá os seguintes trechos:
"A construção da Ponte Salvador - Itaparica irá gerar, além de milhares de empregos, muitos investimentos no turismo da região. Esse será o maior símbolo físico da integração econômica Brasil-China. É um dia muito feliz para o povo baiano”, afirmou Rui Costa, ministro da Casa Civil.
O governo estadual estima que a construção da ponte gerará cerca de sete mil empregos diretos e indiretos, contribuindo significativamente para o aquecimento da economia local. Após a conclusão da obra, a expectativa é de que aproximadamente 10 milhões de baianos, distribuídos em cerca de 250 municípios, sejam beneficiados com os impactos positivos na mobilidade, no desenvolvimento regional e na integração econômica.
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