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Desde 2006, o Brasil vem decepcionando na Copa do Mundo, e a missão de resgatar o orgulho da pentacampeã recaiu sobre Dorival Júnior. No entanto, muitos se questionam se o treinador está à altura da missão, e a velha questão se já está na hora de a Seleção apostar em um comandante estrangeiro está de volta ao debate.
A performance do Brasil sob a batuta de Dorival Júnior não convence. Ao contrário, o Brasil fez uma péssima campanha na Copa América e segue vacilante nas Eliminatórias Sul-Americanas.
Ao longo de sua curta trajetória, o treinador já convocou mais de 50 jogadores e ainda não conseguiu dar uma cara para o time. O próximo ano, portanto, será fundamental para os planos de Dorival Júnior.
Se ele não conseguir ajustar o time o mais rápido possível, o tempo para o Mundial ficará curto e até mesmo o seu cargo estará sob risco. O treinador brasileiro sabe disso e precisará correr contra o tempo para dar um padrão à equipe e ar confiança aos torcedores e à mídia esportiva.
Por enquanto, a Seleção Brasileira tem apenas seis confrontos confirmados para 2025. Todas as partidas são pelas Eliminatórias Sul-Americanas.
A primeira delas ocorre no dia 20 de março, quando o Brasil recebe a Colômbia. Cinco dias depois, Dorival Júnior e seus comandados vão até a Argentina enfrentar a líder da competição.
Depois, o Brasil só volta a campo em junho: no dia 5, enfrenta o Equador fora de casa e, no dia 10, recebe o Paraguai.
Por fim, os dois últimos jogos confirmados acontecem no mês de setembro. A Seleção encara o Chile, em casa, no dia 4, e depois viaja para a Bolívia, onde, no dia 9, joga contra os anfitriões.
Quando se trata de Seleção Brasileira, além do trabalho coletivo, os torcedores também esperam destaques individuais. Vini Jr. e Rodrygo, pelo futebol que vêm apresentando no Real Madrid, são duas das principais esperanças.
Apesar disso, nenhum dos dois conseguiu jogar com a camisa da Seleção o mesmo futebol que apresentam no clube merengue.
Vini Jr., que para muitos foi o melhor do mundo em 2024, vem sendo bastante cobrado. E, sem dúvidas, o Brasil precisará do atacante - e de outros brilhos individuais - se tiver alguma pretensão de ir longe na próxima Copa do Mundo.
Mas a verdade é que o único jogador brasileiro acima da média é Neymar. No entanto, o craque está, novamente, lesionado e é uma incógnita para o futuro. Afinal, ele voltará a jogar em alto nível e estará apto a disputar o Mundial de 2026? Ninguém sabe responder a essa pergunta - possivelmente, nem ele.
Além dos jogadores que já despontam no futebol mundial, o Brasil também deposita suas fichas em algumas promessas. As duas principais, no momento, são crias do Palmeiras.
Endrick, que já está no Real Madrid, e Estêvão, ainda no Verdão, já mostraram um futebol muito promissor apesar da pouca idade.
Aos 18 anos, Endrick está tendo um começo oscilante no Real Madrid, o que é absolutamente normal. Mas, mesmo assim, ele já mostrou, em alguns momentos, que tem uma qualidade acima da média.
Da mesma forma, Estêvão vem assombrando o futebol brasileiro com sua técnica e maturidade apesar de ter apenas 17 anos. Os dois poderão ser decisivos para a Seleção Brasileira no futuro?
Isso é o que se espera deles, mas apenas o tempo poderá confirmar. No futebol, muitas promessas acabam não se concretizando. Que não seja o caso de Endrick e Estêvão, pois o Brasil espera novos craques em quem possa confiar.
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