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Em entrevista para Flávio Ricco, do Portal LeoDias, o jornalista alfinetou a concorrência das outras emissoras e afirmou que não vai fazer o programa ser sobre ele, a ideia é priorizar a notícia e não o apresentador.
“Informação é o mais importante. A opinião, hoje em dia, ficou relegada. Ainda tem quem goste de fazer o programa em cima de si mesmo e se tornar a estrela do programa. Esse nunca foi meu estilo. Sempre usei os meios que tinha para ar a notícia. Acho que essa seja a força dos programas que apresento: não centralizo o programa em mim”, disparou Datena.
No horário do “Brasil do Povo”, Datena vai concorrer contra nomes como Joel Datena, filho dele que está na Band, Dani Brandi no SBT, e Gottino na Record, todos conhecidos por dar opiniões nos respectivos jornalísticos.
Ainda na entrevista, Datena comentou sobre a ansiedade para a estreia de mais um programa na TV. “A maturidade traz a tranquilidade necessária para ter paz até nas estreias. Já estreei mais do que muito filme bom em Hollywood [risos], faz parte da minha vida. Estou mesmo ansioso para retomar o contato com o povo. Quero ter contato de novo com o público e fazer o que eu sempre fiz, que é dar notícia, isso é o mais importante para mim. E o que mais me interessa, o meu único sensor, é o povo”, afirmou.
O apresentador José Luiz Datena, recém-contratado da RedeTV!, alfinetou as novas mudanças do SBT impostas pela presidente Daniela Beyruti, herdeira de Silvio Santos (1930-2024), que visam evitar a exploração da violência nos telejornais da emissora.
Em entrevista ao programa "SuperPop" da última quarta-feira (4), apresentado por Luciana Gimenez, o jornalista elogiou Daniela Beyruti, mas pareceu não concordar com os posicionamentos dela em torno do jornalismo da emissora.
"Houve uma discussão na mudança da programação do SBT e a Daniela [Beyruti] que é uma figura que eu adoro, amo de paixão e acho que ela vai seguir os os do Silvio, mas botaram na cabeça da Daniela que não podia mais dar a notícia policial, ‘sangue na televisão’", iniciou Datena.
"Ninguém precisa realmente de imagens e matérias sangrentas na TV. Eu sempre lutei contra isso. Quando eu comecei a fazer o 'Cidade Alerta', eu fiquei horrorizado [...]. Aos poucos, a gente foi tirando essas imagens da televisão. São imagens verdadeiras? São, mas não precisa mostrar. Agora você não pode mostrar o Brasil de mentira, você tem que mostrar o Brasil como ele é, como já dizia o Nelson Rodrigues", completou.
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