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As celebrações começaram ainda nas primeiras horas do dia, com fogos. Depois, o hasteamento da bandeira, seguido do tradicional depósito de flores no busto do general Pierre Labatut, mais conhecido como general Labatut, deram início ao desfile das imagens do Caboclo e da Cabocla.
Por todos os lados, baianos e turistas, que se apertaram para acompanhar a agem dos símbolos da independência e das fanfarras. Nesta edição, por ser ano de eleições, o público se tornou ainda maior, com a presença de apoiadores de candidatos.
Entre as autoridades presentes no evento, estava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Acompanhado da esposa, Janja, ele desfilou com o governador Jerônimo Rodrigues em um carro aberto. Em determinado momento, Lula chegou a usar o turbante dos Filhos de Gandhi.
O prefeito Bruno Reis também marcou presença. Em entrevista à TV Bahia, ele comentou a participação na festa e ressaltou o peso do 2 de Julho para a história da Bahia.
"Um ano importantíssimo para decidir o futuro da nossa cidade, mas um ano para celebrar essa data, que sem sombra de dúvidas, é a data mais importante da nossa história. O 2 de Julho representa a Independência da Bahia no Brasil, momento da gente enaltecer os nossos heróis, da gente estar aqui para celebrar e reconhecer a importância dessa data para que hoje nós pudéssemos ter uma democracia. Foi graças a essa conquista que hoje nós temos um país mais justo, um país que a gente pode, através da própria força do povo brasileiro, conduzir os seus destinos", afirmou.
O secretário estadual de Segurança Pública, Marcelo Werner, também ressaltou a importância da data e pontuou o esquema montado pela pasta para garantir a realização do evento.
"Uma operação grande montada para hoje, para garantir essa festa cívica popular. São 1.300 policiais civis e militares. Bombeiros militares estarão em todo o circuito, em todas as ruas do entorno. Teremos ao longo da Lapinha e do Centro Histórico 300 câmeras também, sendo 50 delas de reconhecimento facial, fazendo monitoramento; equipes de policiais civis infiltrados, para evitar crimes contra o patrimônio", disse.
"Tudo isso para garantir que essa festa tenha cada vez mais a presença popular. E, lógico, a gente pede que as pessoas venham curtir, venham na paz, venham festejar essa data tão importante, que nós estaremos aqui para garantir a segurança delas", concluiu.
Antes de hastear a bandeira da Bahia, o governador Jerônimo Rodrigues revelou um pedido para que o 2 de Julho seja incluído nos livros de história do país. Em entrevista à TV Bahia, o chefe da istração estadual pontuou que já há uma demanda encaminhada ao Ministério da Educação (MEC).
"Aqui na Bahia, com a ajuda da Assembleia Legislativa, nós queremos garantir que os livros produzidos na Bahia contem essa história, mas que o MEC possa absorver pelo menos um capítulo de nós. Apresentamos a demanda, mas apresentamos também a nossa capacidade de construção disso", disse.
Ainda segundo Jerônimo, independente da decisão nacional, ao menos a Bahia deve absorver nos materiais didáticos esse conteúdo, que será produzido por uma equipe montada pelo Governo.
"As nossas equipes produzirão um material suficiente para dizer: 'Toma aqui Ministério [da Educação], para que vocês possam avaliar e a gente possa contar ao Brasil e ao mundo a história da Independência do Brasil, ando por um bom pedaço, e a boa referência da luta dos baianos e das baianas'", pontuou.
O desfile segue até a Praça Municipal, onde é feita uma parada e, à tarde, a festa será retomada, com a levada do Caboclo, da Cabocla e da chama da tocha da Independência para a Praça do Campo Grande. Veja a programação do dia abaixo:
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