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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Nova Délhi, na Índia, nesta sexta-feira (8), onde participará da 18ª edição da cúpula de chefes de Estado e Governo do G20.
O avião com o presidente e a esposa, a primeira-dama Janja da Silva, partiu do Brasil ainda na quinta-feira (7), após a cerimônia da Independência, e posou nesta sexta por volta das 21h no horário local, 12h30 no horário de Brasília.
A viagem para o evento, que acontecerá no sábado (9) e no domingo (10), causou divergência nas redes sociais, em meio ao desastre no Rio Grande do Sul por causa do ciclone que atinge o estado.
Lula erra demais ao não ir ao Rio Grande do Sul, diante da tragédia que aconteceu no estado.
— Luciano Carvalho (@lucianocarvaIho) September 7, 2023
Alguns internautas acusam Lula de abandono e descaso, enquanto outros defendem as ações tomadas pelo governo até então e citam a necessidade da presença do presidente no encontro mundial.
"Enquanto no Rio Grande do Sul a tragédia está cada vez mais forte, o Dilmo e a Esbanja (Janja) estão eando na Índia, quanta empatia", postou um internauta.
"Lula ligou para o Governador, deixou o Alckmin coordenando as ações e disponibilizou todo aparato do Gov. Federal pra ajudar o Rio Grande do Sul por conta das chuvas. Lula foi para a Índia assumir a presidência do G-20. INADIÁVEL", publicou outro.
Lula já tinha agenda marcada, enviou ministros pra avaliar a situação, ligou pro governador e garantiu apoio federal pra reconstrução do estado, não existe necessidade de ele se expor ao perigo de vir pra cá se ele pode ajudar enquanto cumpre o restante da agenda dele
— Vida. ☭🇪🇪 (@MaciielIs) September 7, 2023
Entre o apoio já anunciado, está o ree de um auxílio emergencial para as cidades gaúchas com situações de calamidade e emergência reconhecidas pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MDR).
O governo vai considerar o valor de R$ 800 por pessoa afetada para o cálculo do ree, que será feito com os recursos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
O G20 reúne representantes de 19 países e da União Europeia - nações que representam cerca de 80% da economia mundial. Ao final da cúpula deste fim de semana, o Brasil receberá de forma simbólica o comando rotativo do bloco.
Segundo o governo, esta será a primeira vez que o Brasil presidirá o G20 desde a criação do grupo, em 1999. O mandato irá de dezembro deste ano a novembro de 2024. O Rio de Janeiro será a sede da cúpula do grupo no próximo ano.
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